As mudanças climáticas são uma realidade. A poluição é uma realidade. A degradação do ecossistema é uma realidade. Os recursos naturais renováveis estão a ser esgotados e degradados, deixando as comunidades que deles dependem numa situação cada vez mais precária. Com o próprio ambiente do qual dependemos sob ataque, e o menos resiliente da sociedade mais afectado, a resposta da ADPP é unir forças com os vulneráveis e revidar.

No nível do projeto, os agricultores familiares nos Clubes de Agricultores aprendem técnicas de agricultura de conservação. Eles usam irrigação gota a gota para conservar água, adotam tipos de culturas resistentes à seca e variedades de ciclo curto. Eles plantam árvores e constroem fogões que economizam lenha.

A ADPP envolve comunidades produtoras de carvão vegetal para produzir carvão da forma mais eficiente possível, para criar Grupos de Acção Ambiental e para plantar árvores. Os alunos das Escolas Polivalentes e Profissionais da ADPP ajudam a desenvolver fogões eficientes a um preço acessível e reduzem a perda de carvão, reciclando resíduos em briquetes.
As comunidades pesqueiras aprenderam a importância e os meios de reduzir o esgotamento do estoque de peixes, proteger as fontes de água e aumentar a sustentabilidade geral.

A resiliência às mudanças climáticas estão a ser alcançada na Bacia do Cuvelai por meio de workshops e Grupos de Ação Comunitária. Eles aprendem sobre fogões economizadores de lenha, bancos de sementes, apicultura e produção de mel, agricultura sustentável, viveiros, horticultura e piscicultura. Os programas de rádio comunitária chegam aos agricultores com ajuda técnica, informações sobre proteção ambiental e avisos meteorológicos. Os componentes de energia solar de projetos de desenvolvimento integrado na Huíla e no Namibe significam que as fontes de energia renováveis estão a transformar vidas e garantindo a comunicação.

Nestes projectos, a ADPP colabora com os Ministérios da Agricultura e Pescas, Turismo e Ambiente, Administração Territorial, governos provinciais e municipais e autoridades tradicionais, bem como organizações multinacionais e nacionais.